Quando desenhei essa árvore com essa técnica que lhe confere leveza, quis dizer que a vida é antes de tudo mental e espiritual.
A fisicalidade, digamos, seria a periferia da realidade imortal e imensurável que é a vida espiritual...e vivendo em parte, na periferia desta vida, em nossa limitação, cada vez menor, acreditamos que existe apenas o que vemos...No entanto, construímos aqui, na corporeidade, uma imitação da vida espiritual, embora sem lembrarmos claramente.
A necessária persistência da memória, seria a busca de uma idéia que antecede nossa identidade passageira e ao longo da vida, morte após nascimento, sucessivamente buscamos a clareza de nossas memórias e com elas, nos refazemos continuamente até vermos a árvore perfeita e nela, enxergarmos a nós mesmos.
Somos então, como disse alguém muito sabiamente, os artífices de nossa imortalidade.
Muito suave. Parece uma imagem do mundo espiritual....ou aquelas fotos da época que o mundo era preto e branco.
ResponderExcluirFeLomenal!
Quando desenhei essa árvore com essa técnica que lhe confere leveza, quis dizer que a vida é antes de tudo mental e espiritual.
ResponderExcluirA fisicalidade, digamos, seria a periferia da realidade imortal e imensurável que é a vida espiritual...e vivendo em parte, na periferia desta vida, em nossa limitação, cada vez menor, acreditamos que existe apenas o que vemos...No entanto, construímos aqui, na corporeidade, uma imitação da vida espiritual, embora sem lembrarmos claramente.
A necessária persistência da memória, seria a busca de uma idéia que antecede nossa identidade passageira e ao longo da vida, morte após nascimento, sucessivamente buscamos a clareza de nossas memórias e com elas, nos refazemos continuamente até vermos a árvore perfeita e nela, enxergarmos a nós mesmos.
Somos então, como disse alguém muito sabiamente, os artífices de nossa imortalidade.
Lindo, Sérgio. A cada vez que venho aqui, fico encantada. Parabéns!
ResponderExcluirNuma época em que se fala nas artes mais mirabolantes do mundo, eis o traço firme e delicado que só nos leva a admirar as coisas mais simples da vida.
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